Artigos de Baden-Powell para a revista " The Scouter ", 1909 - 1941
traduzidos por: Capitão Anilto de Ribeirão Pires/SP.
Tradução
Quando eu visito um distrito para inspecionar Escoteiros, uma grande parada é formada, com o máximo possível deles, pois esta é a única maneira de um grande número ser visto de uma só vez. Penso que precisamos ter todo o tato – os Escoteiros, Escotistas e eu – quanto a isto, afinal de contas, uma parada formal realmente não dá oportunidade de testar as qualidades individuais dos jovens e chefes.
Sempre que posso dispor de uma hora ou duas, faço questão de assistir os Escoteiros em suas atividades fora das luzes de uma inspeção formal.
Tenho feito bastante isto ultimamente, sem o conhecimento formal da Tropa interessada, e notei um ou dois pontos interessantes.
Em geral fiquei bastante contente com o que vi, mas não preciso discorrer sobre isso. Quero mostrar pontos onde penso que melhorias podem ser feitas, e estou certo que os Chefes Escoteiros não pensarão que estou escrevendo com espírito de crítica, mas com o desejo exclusivo de ajudar em suas tarefas.
Em primeiro lugar, muitos Chefes Escoteiros parecem ter lido o Scouting for Boys uma vez, deixando-o então por outras formas de treinamento, algumas não muito boas para os jovens. Como escrevi antes, o grande objetivo deve ser mantido antes de tudo, considerando que alguns chefes partiram para treinamentos os quais estavam mais familiarizados, mas que não tem nenhuma referencia com a formação do caráter individual dos rapazes.
Muito treinamento, pouca atividade de campo é uma falha comum. Fazer os rapazes disciplinados utilizado suas próprias capacidades é o nosso objetivo – muito no princípio da habilidade do marinheiro e não tanto na máquina - à semelhança da vida rotineira do soldado. Adote as linhas do manual e se desenvolva nelas.
Original
Training Scouts
WHEN I visit a district to inspect Scouts a big parade of them is held at which as many as possible are present, but though this is the only way in which a large number can be seen at one time, I think we must all feel -- Scouts, Scoutmasters, and
myself -- that it is, after all, a formal affair which really does not give very much opportunity of testing the individual
qualities of the boys or the officers.
I therefore make a point of going about whenever I can get a spare hour or two to watch Scouts at their work when not under the limelight of a formal inspection.
I have done a good deal of this lately, as a rule unknown to the Troops concerned, and one or two points which I noted may be of interest.
I have been on the whole very pleased with what I have seen, but I need not enlarge upon this. I would rather point out where I think improvement might in some cases be made, and I am sure Scoutmasters will not think that I am writing in any spirit
of faultfinding, but with the sole desire to help them in their work.
In the first place, many Scoutmasters seem to have read Scouting for Boys once, and then to have gone off into other forms of training, some of which are not always very good for the boys. As I have written before now, the Great Aim should be kept
before one, whereas some Scoutmasters have evidently fallen back on to certain ideas of training which were familiar
to them, but which really have no reference to forming the individual character of the lads.
Too much drill, too little woodcraft, is a usual fault. To make the lads disciplined while using their own wits is our aim -- much on the principle of the sailor's handiness, and not so much on the machine-like routine life of the soldier. Stick to the
lines of the handbook and develop on them.
June, 1910.